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OE 2026: guia prático para planear 2026 com confiança

A proposta do Orçamento do Estado para 2026 traz novidades relevantes para quem gere um negócio em Portugal. Da descida progressiva do IRC a novos incentivos salariais, passando por prazos mais flexíveis para o cumprimento de obrigações fiscais… há várias medidas com impacto direto nas empresas. 

Neste artigo, resumimos as principais alterações que deve conhecer para preparar o seu negócio para o próximo ano. 

Atualização dos escalões de IRS 

Atualização de 3,51% nos escalões de IRS, acompanhada de uma redução de 0,3 pontos percentuais nas taxas do 2.º ao 5.º escalão. 

Valor mínimo de existência 

O valor de referência do mínimo de existência passa a corresponder ao maior dos seguintes montantes: 

  • €12.880, equivalente ao salário mínimo nacional anual previsto para 2026; 
  • 1,5 vezes o valor anual do IAS

Prémios de produtividade isentos de IRS e TSU 

De acordo com o OE 2026, mantém-se a isenção de IRS até 6% da retribuição base anual, bem como a exclusão de TSU para prémios de produtividade, participações nos lucros e gratificações de balanço. Esta isenção só se aplica se a empresa tiver aumentado os salários ao abrigo do Incentivo Fiscal à Valorização Salarial, com um acréscimo mínimo de 4,6%. 

Redução gradual da taxa de IRC até 2028 

Prevê-se uma redução progressiva da taxa geral de IRC, dos atuais 20% para 17% até 2028, com o seguinte calendário: 

  • 19% em 2026 
  • 18% em 2027 
  • 17% em 2028 

Além disso, a taxa reduzida aplicável aos primeiros €50.000 de matéria coletável das Pequenas e Médias Empresas e Small Mid Caps baixa de 16% para 15% já em 2026. 

Alterações na tributação autónoma das viaturas 

As taxas de 2,5%, 7,5% e 15% passam também a abranger viaturas ligeiras Euro 6e-bis, com emissões até 80 gCO₂/km

Alargamento da taxa reduzida de IVA 

A taxa reduzida de IVA aplicável à produção agrícola e aquícola passa a incluir também a transformação de azeitona em azeite

Incentivo fiscal à valorização salarial 

Mantém-se em 2026 a majoração de 200% dos encargos com aumentos salariais para trabalhadores com contrato sem termo, desde que o aumento médio seja de, pelo menos, 4,6%

Prorrogação de benefícios fiscais 

São prorrogados até 31 de dezembro de 2026 vários benefícios fiscais, incluindo: 

  • Incentivos à atividade silvícola e gestão florestal; 
  • Benefícios relativos ao mecenato; 
  • Isenções para coletividades culturais, desportivas e recreativas; 
  • Regimes aplicáveis ao sistema financeiro e mercado de capitais, entre outros. 

Outras medidas de transição 

O Governo propõe ainda o adiamento de várias obrigações fiscais e contabilísticas, dando mais tempo às empresas para se adaptarem: 

  • Faturas em PDF continuam válidas até 31 de dezembro de 2026
  • Faturação eletrónica adiada para micro e PME fornecedoras do Estado até final de 2026
  • Submissão do ficheiro SAF-T da contabilidade apenas obrigatória a partir de 2028
  • Dispensa da valorização de inventários mantida para períodos iniciados em ou após 1 de janeiro de 2025

2026: um ano para reforçar a competitividade 

O OE 2026 reforça a valorização dos rendimentos e a competitividade das empresas, apostando em medidas que promovem produtividade e crescimento sustentável, ao mesmo tempo que flexibilizam prazos e reduzem encargos administrativos. 

Para as empresas, o desafio está em acompanhar estas mudanças e garantir o cumprimento das novas regras fiscais e tecnológicas

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